As vacinas são substância preparadas que são dadas na infância e em outras idades para proteger contra doenças graves e muitas vezes fatais. Ao estimular as defesas naturais do corpo, as vacinas preparam o organismo para combater a doença de maneira mais rápida e eficaz, conforme explica a Unicef.

Para conhecer mais este tema, no post de hoje vamos entender o que são as vacinas, ver o calendário vacinal dos bebês e formas para reduzir o desconforto das vacinas

Quais são as vacinas que o bebê recebe nos primeiros meses de vida?

De acordo com o Ministério da Saúde, esse é o esquema de vacinação comum nos primeiros meses do bebê nascido a termo aqui no Brasil: 

• ao nascer: BCG-ID + Vacina contra Hepatite B (1ª dose);
• 1 mês: Vacina contra Hepatite B (2ª dose);
• 2 meses: VOP (vacina contra pólio | 1ª dose) + Vacina tetravalente (1ª dose);
• 4 meses: VOP (vacina contra pólio | 2ª dose) + Vacina tetravalente (2ª dose);
• 6 meses: Vacina contra Hepatite B (3ª dose) + VOP (vacina contra pólio | 3ª dose) + Vacina tetravalente (3ª dose);
• 9 meses: Vacina contra Febre Amarela;
• 12 meses: SRC (tríplice viral);
• 15 meses: VOP (vacina contra pólio | reforço) + DTP (tríplice bacteriana | 1º reforço). 

Porém, para os bebês prematuros, assim como com outras condições, é fundamental seguir o esquema de vacinação solicitado pelo pediatra.

Quais são as principais reações às vacinas?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), as reações mais comuns são febre, dor, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação, mas cada vacina poderá causar reações diferentes. 

Além disso, a maioria das reações não contraindicam prosseguir com a vacinação. As tecnologias mais modernas para produção de vacinas têm reduzido consideravelmente a ocorrência de reações indesejadas.

Como reduzir o desconforto das vacinas nos bebês?

Porém, mamãe, é possível sim que seu bebê sinta algum desconforto após a aplicação da vacina. Mas não se preocupe: as vacinas são extremamente seguras. 

Além disso, quase todo mal-estar ou desconforto após a vacinação é menor e temporário, como uma dor no local da injeção ou febre moderada. Esses podem frequentemente ser controlados tomando medicação analgésica após a vacinação, por recomendação dos profissionais de saúde (fonte: Unicef).

Aleitamento materno durante e após a vacinação

O Portal Aleitamento explica que a OMS elaborou um documento sobre esse tema recomendando que é conveniente amamentar os bebês quando eles estão tomando vacinas e imediatamente depois: a sucção é analgésica. 

Assim, é conveniente amamentar durante a vacinação injetável ou imediatamente depois.

Outras formas de analgesia

O profissional da sala de vacinação orienta quais devem ser os cuidados necessários. De acordo com a Prefeitura de Campo Grande (MS), dentre os principais cuidados, têm-se:

• Utilizar compressas frias (não colocar compressas quentes) no local de aplicação para alívio da dor e da inflamação.
• Não aplicar qualquer produto sobre o local da vacinação, como cremes, pomadas e outros, bem como não fazer curativos.
• Evitar coçar.
• Lavar o local da aplicação apenas com água e sabão e mantê-lo seco.

Além disso, se os familiares notarem que os sintomas estão mais intensos, sejam diferentes dos orientados pelo vacinador ou demorem muito tempo para cessar, há a necessidade de retornar ao Serviço de Saúde com as informações sobre a vacinação (e com a Caderneta de Vacinação).

Lembre-se: conforme reforça a Unicef, as vacinas salvam vidas. Por exemplo, as vacinas contra o sarampo evitaram mais de 21 milhões de mortes entre 2000 e 2017.

As vacinas ajudarão a proteger seu bebê contra doenças que podem causar sérias consequências e até morte.

Gostou de saber mais sobre como reduzir os desconfortos da vacinação no seu bebê, mamãe?

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