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Cólicas no recém-nascido: o que é e suas principais características
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Os primeiros meses do bebê são uma delícia, né, mamãe?! Porém, uma coisa que pode deixar toda a família tensa são as cólicas que costumam aparecer durante as primeiras semanas.
Para conhecer mais sobre esse tema, o post de hoje é para entender o que é a cólica no recém-nascido, suas principais características e suas principais causas. Vamos lá, mamãe?!
Cólica no recém-nascido: como ocorre?
De acordo com o Manual MSD, a cólica refere-se a um padrão específico de choro excessivo e intenso, além de o bebê ficar agitado, o que ocorre sem qualquer razão aparente (fome, doença ou lesão, por exemplo) em bebês saudáveis.
A cólica, normalmente, começa com o primeiro mês de vida, fica pior quando o bebê tem seis semanas de idade e desaparece, com frequência, de maneira súbita por volta dos três a quatro meses de idade.
O choro que está, normalmente, associado a cólica tem essas características:
- É alto, penetrante e constante;
- Não tem causa identificável;
- Ocorre, aproximadamente, na mesma hora do dia ou da noite;
- Continua por horas sem razão aparente;
- É separado por intervalos nos quais o bebê age normalmente
No geral estima-se que até 30% dos recém-nascidos sofram de cólicas (fonte: SBP).
Todo choro do recém-nascido significa cólica?
Calma, mamãe! Nem é para associar todo choro do bebê a possíveis cólicas.
De acordo com Guia de Atenção à saúde do recém-nascido do Ministério da Saúde, as mães, frequentemente, atribuem o choro do bebê à fome ou às cólicas. Porém, é importante destacar que há muitas razões para o choro do bebê, incluindo adaptação à vida extrauterina e tensão no ambiente.
Além disso, na maioria das vezes os bebês acalmam-se quando são aconchegados ou colocados no peito, o que reforça sua necessidade de se sentirem seguros e protegidos.
Quais são as principais causas para a cólica nos bebês recém-nascidos?
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) pontua que não se conhece com a exatidão as causas da cólica no recém-nascido. Acredita-se que imaturidade do sistema nervoso central, intolerância à lactose, anormalidades em hormônios gastrintestinais, alteração da motilidade e na colonização do intestino podem influenciar seu aparecimento.
É importante que, nas visitas regulares ao pediatra, a família relate qualquer suspeita de cólica e converse com o especialista para saber qual a melhor estratégia a ser seguida.
Dica Bebê Fofuxo:
Charutinho (Rolinho):
Uma técnica bem conhecida também e passada de geração em geração por mães e avós é a do charutinho ou rolinho. Consiste em enrolar o bebê no cueiro (tecido de pano macio), deixando o tecido bem justinho ao corpo do bebê em formato de rolinho. Dessa forma seu bebê se sentirá confortável e protegido, como era no útero da mamãe. Essa técnica também pode ser combinada ao colo da mãe ou pai, pegando no colo e fazendo movimentos de balanço, a fim de deixar a criança mais calma e diminuir as crises de cólica.
Dicas de como fazer seu charutinho:
Encontre uma superfície plana e confortável (como a cama) e estenda o cueiro na forma de um diamante com um canto apontando para cima. Dobre um pouquinho a pontinha superior para baixo.
Coloque o bebê com a barriguinha para cima no meio do cueiro, deixando a cabecinha para fora do cueiro.
Em seguida, coloque o bracinho esquerdo do bebê para baixo e pegue o lado esquerdo do cobertor e coloque sobre o bracinho esquerdo do bebê e a barriguinha, passe a ponta que está sobrando por baixo do bracinho direito (deixando esse bracinho livre) e coloque sobre as costas do bebê.
Agora pegue a parte inferior do cueiro o dobre sobre o corpinho do bebê, se houver sobra de tecido, prenda abaixo do queixo do bebê, no tecido que foi passado anteriormente pelo peito do bebê, calma mamãe, estamos quase finalizando o charutinho.
Pegue o braço direito do bebê e estique com carinho para baixo, agora puxe o lado direito do cueiro e coloque sobre o peitinho do neném, passando a sobra do cueiro para as costas do seu bebê.
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Utilize o charutinho sob supervisão de um adulto e em caso de dúvidas, procure sempre orientação médica.
No nosso site você encontra diversos modelos de cueiros que podem te auxiliar nessa dica, veja nossas opções clicando aqui.
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