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O que é hiperêmese gravídica?
Já sabemos que o enjoo matinal é um sintoma comum durante a gestação, sendo bastante corriqueiro em gestantes de todas as idades. No entanto, de acordo com o Hospital São Luiz, em algumas gestantes esse enjoo pode ser muito forte e intenso.
Nesses casos, a futura mamãe é diagnosticada com a hiperêmese gravídica, uma condição que necessita de atenção médica, uma vez que a gestante pode vomitar com tanta frequência que pode trazer alguns problemas, tais como a desidratação.
Para compreender mais sobre este tema, no post de hoje vamos entender o que é hiperêmese gravídica, seus principais sintomas e tratamento.
Afinal, o que é hiperêmese gravídica?
De acordo com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a ocorrência de náuseas e vômitos ocasionais até cerca de 14 semanas de gestação é chamada emese gravídica e pode ser considerada normal.
Sua forma grave é chamada de hiperêmese, ocorrendo em 0,3 a 2% das gestações. Essa condição é caracterizada por vômitos persistentes que obrigam ao jejum forçado e levam à perda de peso. A maior parte das pacientes apresenta melhora a partir da segunda metade da gestação, mas em alguns casos o quadro clínico pode persistir até o parto.
Principais sintomas
Como já vimos, o principal sintoma da hiperêmese gravídica são os vômitos excessivos e frequentes que chegam a incapacitar o cotidiano e o dia a dia da paciente. Esses vômitos são acompanhados de enjoos frequentes e também de outros processos fisiológicos, como a perda de peso em decorrência dos vômitos e a desidratação severa (Fonte: Hospital São Luiz).
Além disso, de acordo com o Manual MSD, é possível que a mulher com hiperêmese gravídica não consuma uma quantidade de alimentos suficiente para fornecer energia ao corpo. Então, o corpo quebra as gorduras, resultando em um acúmulo de resíduos de produtos (cetonas) chamado cetose. Assim, a cetose pode causar fadiga, mau hálito, tontura e outros sintomas.
Além disso, mulheres com hiperêmese gravídica muitas vezes ficam tão desidratadas que o equilíbrio eletrolítico necessário para manter o funcionamento normal do organismo fica prejudicado. A desidratação pode também causar outros problemas, tais como frequência cardíaca acelerada e, raramente, ritmos cardíacos anormais.
Raramente a hiperêmese gravídica continua após as 16 a 18 semanas de gestação.
Qual é o tratamento para a hiperêmese gravídica?
Uma vez que os vômitos são incontroláveis no caso da hiperêmese, o acompanhamento médico é necessário para monitorar a desidratação e, se for o caso, receitar medicamentos para enjoo.
A FetalMed explica que, no caso de ter alterações metabólicas, tais como a cetose e desidratação mais severa, talvez haja a necessidade de que o tratamento seja hospitalar. Assim, realiza-se a hidratação da paciente por via endovenosa e a administração de medicamentos também pela via endovenosa. É importante salientar que com a evolução da gestação é esperado que ocorra uma melhora natural.
É importante reforçar que não existe maneira de prevenir a hiperêmese gravídica. Por isso, o acompanhamento médico especializado é essencial para proteger a saúde da mamãe e do bebê.
Gostou de saber mais sobre hiperêmese gravídica, mamãe?! Ah, temos outro post que vai te interessar: Principais sintomas de gravidez.
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