Você sabe o que é parto humanizado?

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Nos últimos anos, as discussões em relação ao parto humanizado têm se tornado muito mais comuns. As famílias têm buscado informações para compreender o real significado sobre a humanização do parto e quais são seus impactos para a saúde da mamãe e do bebê.

Porém, apesar de todo esse aumento de informação disponibilizada, percebe-se que ainda há muitas dúvidas sobre o tema. 

Por isso, no post de hoje vamos entender sobre as diferentes vias de parto e o que é o parto humanizado.

 

Contextualização dos tipos de parto no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, dos 2.849.146 nascidos vivos no Brasil em 2019, 56,30% nasceram através do parto cesáreo, ou seja, um total de 1.604.189 bebês, enquanto que a via vaginal representou 43,63% (1.243.104 de nascimentos).

Para se ter uma ideia do que representam estes percentuais, a Agência Nacional de Saúde (ANS) cita que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual de partos cesáreos não ultrapasse os 15%. 

Percebe-se, então, que os percentuais de parto cesáreo são extremamente elevados aqui no Brasil.

Mas o que são as vias de parto?

Você sabia que é muito comum a confusão entre parto humanizado e o parto normal? Por isso, é fundamental entender o que são as vias de parto. Via de parto está relacionada com o canal para o nascimento do bebê. 

Assim, elas podem ser:

  • Parto cirúrgico: também conhecido como parto cesáreo no qual é realizada anestesia e é feito um corte abdominal para a retirada do bebê;
  • Parto vaginal: também conhecido como parto normal. O nascimento do bebê acontece via vaginal, podendo ou não ser utilizada a analgesia.

Ou seja, o parto humanizado não está relacionado com a via do nascimento.

 

Mas, então, o que é parto humanizado?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria o  modelo de parto humanizado busca um atendimento menos intervencionista, mais acolhedor e respeitoso através da adoção de um conjunto de práticas. 

Já a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) entende o parto humanizado como aquele que:

  • respeita os desejos da mulher;
  • há uma assistência menos intervencionista;
  • assistência mais respeitosa e individual; 
  • mas mantendo a segurança para a gestante e para o seu filho.

Ou seja, é aquilo que a Febrasgo pontua como “assistência ao nascimento baseado em evidências e no respeito”.

Então, é importante entender que o parto humanizado não está relacionado com o tipo de parto em si, mas sim com respeito à vontade da mulher e sempre levando em consideração a saúde e bem-estar para a mamãe e para o bebê. Por exemplo, é possível a mulher ter um parto cesáreo e, mesmo assim, ter um parto humanizado.

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