A imunização materna é muito importante ao considerarmos doenças evitáveis pela vacinação, para as quais não há opções na proteção de bebês. Desta forma, os anticorpos maternos podem proteger os bebês até um pouco mais de seis meses de vida, período em que não há imunidade dos mesmos pela vacinação própria, conforme pontua a Febrasgo. 

Assim, a vacinação das futuras mamães representa uma ferramenta essencial para a melhoria da saúde materna e infantil. E para entender mais sobre este tema, no post de hoje vamos abordar as vacinas que são necessárias durante a gravidez.

Quais são as vacinas necessárias durante a gravidez?

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação durante a gestação tem o objetivo de proteger não somente a gestante, mas também o bebê.

Além disso, até o momento não há evidências de que, em gestantes, a administração de vacinas de vírus inativados, bactérias mortas, toxóides (tetânico e diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos acarretem qualquer risco para o feto.

Assim, segundo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, as seguintes vacinas devem ser administradas na gestação:

• Vacina contra influenza (fragmentada), ou seja, conhecida como “vacina contra gripe”, dose única recomendada em qualquer período gestacional;
• Vacina H3 Tríplice bacteriana (dTpa-difteria, tétano e coqueluche) – DTPa;
• Vacina contra hepatite B (recombinante), três doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e de 180 dias entre a primeira e a terceira, após o primeiro trimestre de gestação.

Além disso, de acordo com a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), as seguintes vacinas são contraindicadas na gestação: 

• Febre amarela;
• Tríplice viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola);
• HPV;
• Varicela (catapora);
• Dengue.

Vacina contra a gripe (Influenza)

A gripe durante a gravidez pode aumentar o risco de nascimento prematuro do bebê. Assim, essa é uma das vacinas mais importantes.

A vacina pode ser tomada a qualquer momento da gestação, mesmo que a mãe já tenha sido vacinada anteriormente (fonte: Instituto Nascer).

H3 Tríplice bacteriana (dTpa-difteria, tétano e coqueluche)

A famosa dTpa proporciona imunidade contra difteria, tétano e coqueluche. Ela tem o objetivo de proteger a mãe contra as três doenças e, ainda, proteger o bebê contra o tétano neonatal, que pode ser contraído após o parto.

A indicação é tomá-la entre a 27ª e a 36ª semanas.

Hepatite B

A vacinação contra a Hepatite B também é muito importante. No caso de transmissão perinatal, quase 25% das crianças contaminadas desenvolverão infecção hepática crônica. 

A vacinação contra Hepatite B está no calendário oficial infantil e quem toma as três doses, em geral, já está protegido por toda a vida. Entretanto, é importante a mulher, até mesmo antes de engravidar, ter certeza se já foi ou não vacinada. Caso não tenha tomado as três doses (ou não tenha certeza disso), ela deve realizar a sorologia da doença para se certificar se está imunizada (fonte: Febrasgo).

Se você está grávida, futura mamãe, é importante durante toda a gravidez que o seu médico faça o acompanhamento certinho da sua saúde e da saúde do bebê, inclusive das suas vacinas, combinado?!

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