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Quais são os principais cuidados com a moleira do bebê?
O nascimento de um bebê traz muitas dúvidas para as famílias, não é mesmo, mamãe?! Uma delas é em relação a cabeça, mais especificamente a moleira.
Por isso, no post de hoje vamos entender o que é a moleira do bebê e ver os principais cuidados que são necessários.
Afinal, o que é moleira?
A Sociedade Brasileira de Pediatria de São Paulo explica que, para além do choro, do umbigo, sono e da amamentação, outra grande preocupação dos pais é com a cabeça do bebê.
Ao nascer, o osso da cabeça do bebê está separado por linhas, chamadas de suturas e duas aberturas no alto, a fontanela anterior e a posterior, conhecidas como moleiras.
De acordo com o Jornal da USP, a moleira é uma denominação popular que se dá para as fontanelas. As fontanelas são espaços macios e membranosos que separam os ossos do crânio dos recém-nascidos.
Ou seja, a moleira (fontanela) é um pequeno espaço que permanece sem cobertura óssea nos primeiros meses de vida do bebê e vai fechando gradualmente.
Normalmente há uma fontanela principal, ou bregmática, na parte anterior da cabeça, e uma menor, ou lambdoide, na parte posterior. A fontanela tem uma função importante, servindo como um amortecedor na passagem da cabeça pelo canal de parto, de acordo com a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica (SBNPed).
Quando a moleira fecha?
No primeiro ano de vida, o cérebro alcança metade da dimensão que terá no adulto e termina seu crescimento ao final do 2º ano de vida. A fontanela anterior é maior que a posterior e a que mais demora a fechar, sendo que o seu fechamento ocorre em torno do 9º ao 15º mês de vida. A outra fontanela, menor, costuma estar fechada até o 2º mês de vida, conforme pontua a Sociedade Brasileira de Pediatria de São Paulo.
O que a família precisa ficar atenta em relação as fontanelas?
De acordo com o Centro de Medicina Fetal (Cemefe), as moleiras não são tão frágeis como muitos pensam, mas merecem atenção especial. Por isso, ao dar banho na criança, é importante tocar essa área com delicadeza. Além disso, em algumas doenças, a moleira pode estar tensa ou abaixada.
Uma outra preocupação das famílias é com a cranioestenose ou craniossinostose, que é o fechamento prematuro de uma ou mais suturas cranianas. Aqui, a forma do crânio se modifica devido ao impedimento do crescimento normal do cérebro. Esse fechamento precoce pode causar deformidades na cabeça e, até mesmo, graves lesões neurológicas. No geral, ocorre um caso a cada 2.000 crianças nascidas, conforme indica a SBP/SP.
Como no primeiro ano de vida a indicação é ir ao pediatra mensalmente, qualquer dúvida que a família tenha, é importante pontuá-la para o profissional. Apenas ele poderá averiguar se há algo errado, ou não, com a moleira do seu bebê.
Gostou de saber mais sobre os principais cuidados com a moleira do bebê, mamãe?
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