Quando o aleitamento materno não é possível?

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Já sabemos que o leite materno é o alimento perfeito para os bebês. De acordo com  a Unicef, os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com  leite materno, não precisando de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água.

Após essa idade, a família deverá oferecer alimentação complementar apropriada,  mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.

Mas quando o aleitamento materno não é possível? Para conhecer mais este tema,  no post de hoje vamos entender em quais situações o aleitamento materno não é  recomendado e compreender mais o que são as fórmulas.

 

Em que situações o aleitamento materno não é possível?

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) explica que algumas mulheres não podem  amamentar. Alguns exemplos destas situações:

✓ Infecção pelo vírus HIV, HTLV1 e HTLV2; 

✓ Uso de quimioterápicos para tratamento de câncer. 

Há também aquelas que, simplesmente, não conseguem levar o aleitamento  adiante. Porém, na maior parte das vezes, por falta de orientação e  acompanhamento adequados. 

Assim, nesses contextos, as fórmulas infantis, feitas principalmente com leite de  vaca, surgem como solução para alimentar os recém-nascidos.

 

Quando o aleitamento materno não é recomendado?

O Programa Nacional Telessaúde explica que o aleitamento materno deve ser  suspenso em situações que podem causar danos à saúde materna e/ou do bebê. Porém, ressalta que algumas destas situações são temporárias, enquanto outras são  permanentes.

Já citamos algumas condições maternas. Vamos agora pontuar algumas condições  do bebê:

Condições do bebê que impossibilitam o aleitamento?

Galactosemia;  

Fenilcetonúria (necessita acompanhamento);  

Síndrome da urina de xarope do bordo (necessita acompanhamento);

Intolerância a glicose;  

Malformações fetais de orofaringe, esôfago e traqueia, cardiopatia e/ou  pneumonia grave, hiperbilirrubinemia grave e entrega do recém-nascido  para adoção;

Alterações da consciência da criança de qualquer natureza;

 Intolerância a algum componente do leite;  

Malformações fetais orofaciais que não sejam compatíveis com  alimentação oral e enfermidades graves.

 

E o que é uma fórmula?

A SBP explica que a fórmula é um leite artificial, bem mais caro que um leite comum,  que tem seus nutrientes modificados por indústrias.

Desta forma, tem como base, principalmente, o leite de vaca ou cabra, encontrada  para consumo na forma líquida ou em pó (geralmente em latas de 400 ou 800  gramas) e que deve ser prescrita apenas nos casos necessários, seja por médicos ou  nutricionistas. 

É importante lembrar que na fórmula são feitas várias modificações para que ela  possa ser oferecida aos bebês. 

Bebê abaixo dos 6 meses que se alimenta com fórmulas precisa de água?

Uma outra dúvida muito comum é se bebê abaixo dos 6 meses que é alimentado  por fórmula precisa também beber água. A SBP explica que, na vigência do  aleitamento materno exclusivo, não devem ser ofertados outros líquidos para a  criança, incluindo água.

Caso a criança utilize fórmulas, o consumo de água pode ser considerado pelo  pediatra, em função do:

Clima; 

Temperatura;

✓ Diurese;

✓ Perdas de água por sudorese;

✓ Febre;

✓ Ou qualquer outra situação individual.

 

Gostou de saber mais sobre as fórmulas, mamãe?

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